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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Idade Média

     Com a fragmentação do Império Romano vimos emergir na Europa uma nova forma de sociedade, o fim da autoridade romana deu espaço para povos germânicos que mudariam a forma de organização política, social e cultural. Embora a política na idade média seja identificada pela fragmentação do poder, naquele período também ocorreu a formação de impérios, como o Império Franco e  Árabe.
    A Idade Média corresponde  a um período de mil anos de história, dentro desses mil anos de história encontramos um domínio da Instituição Católica , que tentou tornar o mundo mais simbólico possível, somente decifrável pelos clérigos, a pessoa comum era colocada sob tensão do combate entre o bem e o mal, sem poder entender o mundo e a vida, o sistema de ensino foi monopolizado no século XIII.
    Os sermões das missas funcionavam como um canal de divulgação  dessas  ideias, além da obrigatoriedade das confissões que permitia que o padre tomasse conhecimento de quase tudo o que ocorria na aldeia.
     Uma das características da cultura oficial era o seu tom de seriedade,o papel dominante dessa cultura era dominado pela idéia de pecado e da respectiva necessidade do sofrimento para a redenção do pecador, o riso por exemplo foi declarado como a emanação do diabo, por ter sido proibido, o riso tornou-se uma forma de reação contra a opressão.   


Deixem um comentário sobre o cotidiano na Idade Média, como viviam as pessoas nas cidades, como se vestiam, como se relacionavam. Caprichem meus amores!

sábado, 16 de outubro de 2010

A mala de Hana


    A segunda guerra mundial ocorreu de fato entre 1939-1945, um conflito de proporções gigantescas, países com interesses diversos se engajaram em um processo de conquistas territoriais que culminou em aproximadamente 50 milhões de mortos e em uma nova leitura da politica mundial.
    Vimos às histórias de muitos personagens reais contadas através de filmes e livros que desde o final do conflito passeiam em nosso intelecto, nos fornecendo sensações, muitas vezes indescritíveis, imensuráveis.
    A mala de Hana é um desses livros, curtos e ao mesmo tempo lato na exposição do conteúdo.
    Uma família judia vê-se totalmente fragmentada após a invasão alemã na Tchecoslováquia, o livro mostra com sensibilidade a vida dessa família e em especifico a vida de Hana, uma garotinha de 13 anos que foi usurpada em todos os seus direitos, um paralelo entre o passado e o presente, a busca de uma educadora japonesa para mostrar aos alunos a história do Holocausto e através de um objeto, uma mala, chega ao íntimo, ao cotidiano, ao antes, durante e após os acontecimentos que até hoje nos fazem repensar a ação do homem contra o homem.

    Sei que já leram o livro, já emitiram opiniões sobre ele, agora quero que digam para os nossos visitantes através dos comentários qual é a sua visão sobre o Holocausto durante a Segunda Guerra.
    

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Revolução Industrial

     
Pela primeira vez na história da humanidade, foram retirados os grilhões do poder produtivo das sociedades humanas, que daí em diante se tornaram capazes da multiplicação rápida, constante, e até o presente ilimitada, de homens, mercadorias e serviços. Chamar esse processo de revolução industrial é lógico, não foi um episódio com um princípio e um fim, pois sua essência foi  de que a mudança revolucionária se tornou norma desde então. Ela ainda prossegue.
Sob qualquer aspecto, este foi provavelmente o mais importante acontecimento na história do mundo, pelo ou menos desde a invenção da agricultura e das cidades. E foi iniciado pela Grã- Bretanha. É evidente que não foi acidental. Qualquer que tenha sido a razão do avanço britânico ele não se deveu à superioridade tecnológica e científica. Nas ciências naturais os franceses estavam seguramente à frente dos ingleses, vantagem que a Revolução Francesa veio acentuar de forma marcante. Os franceses produziram inventos mais originais como o tear de Jacqurd, um aparelho mais complexo do que qualquer outro projetado na Grã-Bretanha e melhores navios. Mas as condições adequadas estavam visivelmente presentes na Grã-Bretanha.
Para  Hobsbawm suas mais sérias consequências foram sociais, a transição da nova economia criou a miséria e o descontentamento, os ingredientes da revolução social. E, de fato, a revolução social eclodiu na forma de levantes espontâneos dos trabalhadores da indústria e das populações pobres das cidades, produzindo as revoluções de 1848 no continente e os movimentos ludistas e cartistas na Grã-Bretanha. O descontentamento não estava ligado aos trabalhadores pobres. Os pequenos comerciantes, sem saída, a pequena burguesia, setores especiais da economia eram também vítimas da revolução industrial e de suas ramificações. Os trabalhadores de espírito simples reagiram ao novo sistema destruindo as máquinas, que julgavam ser responsáveis pelos problemas, mas um grande e surpreendente número de homens de negócios e fazendeiros ingleses simpatizava profundamente com estas atividades dos seus trabalhadores ludistas, os trabalhadores e a queixosa pequena burguesia partilhavam dos mesmos descontentamentos.

Leia o texto de Hobsbawm, relacione com o que já comentamos em sala de aula e emita um comentário sobre o ludismo e o cartismo.  Caprichem!
      

domingo, 10 de outubro de 2010

O século XX e as guerras brasileiras!

          O século XX foi o século do imperialismo, isso já sabemos, sabemos também que este mesmo século onde  a maioria de vocês nasceram, foi palco de duas grandes guerras ou de uma grande guerra, depende da leitura de cada um. Acho que para mim nasceu de fato no final de década de 80, quando comecei a fazer os meus primeiros questionamentos tipo, porque somos tão parecidos e tão diferentes?
         Diferenças na igualdade, pode-se dizer que durante este século que emergiu como o século do Socialismo e findou como o século do Capitalismo, a frase que inicia esse parágrafo define os inúmeros conflitos que fizeram deste, para muitos autores como Emir Sader e Eric Hobsbawm a Era dos Extremos.                  Começa e termina com guerras, grandes, pequenas, centrais ou periféricas. Dos Boeres, passando pelos Boxers, a Primeira grande Guerra, o armísticio fraco entre 1918 a 1939, com a ascenção dos regimes totalitários em grande parte da Europa, a Segunda grande Guerra que trouxe consigo uma assustadora maneira de matar, através da diferença, a guerra Fria, que dividiu o mundo e tranferiu os combates efetivos para os centros periféricos do mundo...ufa...não acabou, Vietnã, Coréia, Golfo, Bosnia, Ruanda... e as nossas.
          As nossas guerras, as muitas guerras travadas pelos brasileiros desde o início deste século extremo, que começa para nós com uma República de interesses privados, golpes para restaurar os interesses de pequenos grupos políticos (golpe de 30), mais golpe em 37, e mais golpe em 64 e como esse durou, 21 anos com os seus Atos Institucionais que sufocaram a LIBERDADE em todas as formas possíveis, e após mudanças na política mundial (americana) o país do futuro, vai se tranformando e pedindo Democracia, Diretas Já, linda luta, mas ainda não, escolher um presidente é coisa para a Assémbléia Constituinte, o povo escolher um presidente só em 1989 após mais uma Constituição.
         E a tão sonhada eleição vem, o tão sonhado e criado presidente ganha, o que já se fazia há muito tempo (roubos) é exposto e o tão sonhado presidente cai, mais uma vez um vice assume...o Brasil então parece tomar um rumo na economia...e após algumas derrotas, o povo brasileiro escolhe algúem do povo para liderar a nação que mudara muito desde o início deste século.
        Perceba quantas guerras silenciosas os coadjuvantes dessa história travaram, desde a consolidação da República, os anonimos, o povo não acolhido pelas leis, não incentivado a pensar, a lutar pelos seus direitos não conhecidos, guerras que não foram contadas pela historiografia, mas aconteceram no cotidiano de cada brasileiro, do acordar ao deitar, nas lutas diárias pela sobrevivencia.


Pretensões

     Pensei em criar um blog diferente, que informasse e ao mesmo tempo divertisse, pensei em criar um blog para você que todos os dias me ouve e fala comigo, pensei em criar um blog que fosse a extensão das nossas aulas. 
     Pensei, ousei e criei! Ousar saber é o cotodiano de todos nós, até mesmo daqueles que não ousam, mas o saber está  nas atitudes que tomamos no dia a dia corrido e ditado pelo senhor tempo nas horas marcadas pelos relógios que ficaram indispenssáveis nos tempos modernos.
     O Blog é de História, portanto o blog é sobre tudo,  é lato naquilo que nos faz pensar, é intrigante naquilo que nos faz perder a compreensão e é instigante no processo da procura do compreender.