Movimento liderado por João Candido Felisberto em novembro de 1910. Os marinheiros de baixa patente levavam uma vida de parcos salários, exaustivas jornadas de trabalho e castigos corporais por desobediencia ao regulamento da marinha. Uma penalidade abolida na lei, desde a Proclamação da República, mas na prática continuava. Os marinheiros em sua maioria negros e mestiços que na maioria das vezes eram recrutados a força e pressionados pela familia a ingressar nas forças armadas, eram os mais castigados.
O presidente na época era Hermes da Fonseca que recebeu um telegrama dos revoltosos marinheiros dos encouraçados Minas gerais e São Paulo, que reivindicavam o fim dos castigos físicos, folgas semanais e melhores salários, caso não fossem atendidos iriam bombardear a cidade do Rio de Janeiro, então capital do país. E assim o governo o fez, aboliu os castigos fisicos e anistiou os participantes da revolta, mas o decreto da anistia foi descumprido e o governo perseguiu e prendeu os marujos, e em 1912 João Candido foi inocentado das acusações e mesmo assim foi expulso da marinha, passando a viver de forma humilde.
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